Martin Mbeng demonstrou interesse em fazer parcerias com o setor de pesquisa e produção agroindustrial do Estado de São Paulo
Da direita para a esquerda:
O secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu o embaixador de Camarões no Brasil, Martin Mbeng, e o conselheiro da embaixada Fidèle Wamba. No encontro, o diplomata apresentou dados gerais sobre a economia do país e mostrou interesse em fazer parcerias com as universidades públicas paulistas e outras entidades ligadas à pesquisa e produção industrial para compartilhar conhecimentos técnico-científicos com o setor agrícola de Camarões.
Mbeng ressaltou que São Paulo dispõe de alta tecnologia na industrialização de insumos agrícolas, principalmente na produção de álcool de cana-de-açúcar.“A participação do setor agrícola corresponde a 80% da economia de Camarões. Por isso, queremos incentivar o crescimento da atividade agroindustrial, e o Estado de São Paulo, por ser uma referência mundial na produção de etanol e bioenergia, possui avançada excelência nesse ramo e tem muito a nos ensinar”, afirmou.
Além da troca de experiências, o embaixador também demonstrou interesse em estreitar as relações comerciais entre os dois países. “Camarões movimenta anualmente US$ 133 milhões em importações vindas do Brasil. Desse total, 15% é proveniente do Estado de São Paulo”, ressaltou.
Dentre os produtos paulistas exportados ao país africano, destacam-se açúcares e acessórios de confeitaria, veículos, materiais para vias férreas, máquinas e equipamentos, bebidas e preparações a base de cereais.
O secretário Geraldo Alckmin ressaltou a importância de fortalecer os laços entre o estado paulista e o país africano. “Estamos empenhados em colaborar no que for preciso e deixo a Secretaria de Desenvolvimento à inteira disposição da embaixada”, declarou Alckmin. O secretário também reiterou a importância da união entre os dois países no enfrentamento da crise financeira mundial. “Nós atravessamos um momento grave na economia mundial, há uma retração nos investimentos, mas isso é temporário. Esperamos que no segundo semestre exista uma melhora neste cenário”, afirmou.
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento